Japan: my adventure

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“Of all the books in the world, the best stories are found between the pages of a passport.”

A minha aventura no Japão começou muito antes de ir de viagem. Para ser franca muito antes sequer de pensar que podia conhecer a civilização nipónica, todavia, o certo é que foi a mais intensa e arrebatadora que tive oportunidade de fazer.

“Tornou-se claro que falamos de uma nação profundamente dinâmica, focada no futuro, no conhecimento e no trabalho; em multidões que se cruzam entre percursos diários distintos na metropole, não ultrapassando limites éticos como falar ao telemóvel em transportes públicos ou comer em andamento, não falavam alto, não davam gargalhadas ou sequer ambicionavam estravazar – como se fossem pequenas máquinas de trabalho exaustivo sem emoções, com os seus fatos refinados e máscaras brancas a tapar a face -; uma civilização individualista derradeiramente humilde e honesta; e acima de tudo, um povo profundamente envolvido nas premissas do passado, sendo evidente a profunda ligação à religião, assinalada nos múltiplos templos xintoístas distribuídos ao longo das cidades.”

Foi desta forma que dei corpo ás considerações finais da minha dissertação, motivo este que me proporcionou viajar até ao outro lado do mundo, depois de desenvolver largos meses de pesquisa, colecionar livros e revistas, compilar informação e inevitavelmente de começar a construir um enredo de opiniões e conhecimento consistente e verdadeiramente revelador. E claro, o essencial da história, ter a sorte de conseguir partilhar esta incrível aventura com a minha amiga de todos os dias, a minha Sol. (Se encontrarem uma amiga que alinhe assim nas vossas loucuras nunca a percam de vista, mas saibam que esta é minha, e não gosto de partilhar!)

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Na hora de escolher um tema para a minha dissertação, foi a terra do País do sol nascente  que mais me fascinou por ter a certa convicção que  todos os princípios tradicionais japoneses são, irrevogavelmente, os princípios basilares da arquitetura que conhecemos, e claro, como não podia deixar de ser, sob a análise do trabalho do arquiteto que tem influenciado as minhas ainda tenras passadas nesta área: Tadao Ando. (portanto saibam que esta será uma cool class sobre projetos incríveis do mestre!)

A quase 11.000.00 km de distância de terras Lusas, foi em Osaka que aterramos depois de fazer escala em Frankfurt e Tokyo. Qualquer coisa como 19 horas até ao destino final com o intuito de visitar e estudar em detalhe a Igreja da Luz, o Templo da Água e o Museu Chikatsu-Azuka. Entre os principais, visitámos sítios lindíssimos, arquitetonicamente extraordinários; provámos comidas exóticas (mixed feelings about this one); sentimos a força e veemência da religião japonesa, que eclodia em templos nos mais variados cantos e recantos; confrontá-mo-nos com multidões abissais escondidas entre máscaras brancas e gentis gestos; entre azáfamas, correrias e agitações; onde supermercados eram verdadeiros jogos de cores e formas; e os transportes públicos extensas aventuras. Foi uma viagem completamente avassaladora e profundamente reveladora, com ainda muitas peripécias por contar. O que me dizem de marcarmos encontro para mais umas histórias em terras Orientais?

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7 comentários em “Japan: my adventure

  1. Foi um orgulho ver-te crescer e fazer parte desta grande viagem. Um grande sucesso para esta nova fase da tua vida, que a luz te acompanhe.
    Claro que não poderia deixar de ser a primeira a comentar este teu novo projecto.

    Um beijinho grande,
    Novas aventuras aguardam-nos

    Gosto muito de tii,
    Solange

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